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Estudo sobre a Alma

        A alma e os instintos

      Quando levamos em conta que o instinto é um conjunto de tendências naturais, que derivam das necessidades fundamentais ou primárias de um ser vivo, entendemos que determinadas atitudes dos seres vivos são reações necessárias á sua própria conservação, porém vale lembrar que o instinto humano é diferente do instinto animal, pois no homem o instinto é regido através de seu intelecto e os seus instintos o capacitam a ser atraído, enquanto os animais são impelidos, por não serem dotados de raciocínio e intelecto.

   Os instintos do homem foram recebidos paralelamente em sua formação como podemos observar no livro dos Gênesis no capítulo 1, versículos 28 e 29 e também em Gênesis 2, versículos 15 a 17, quando estes instintos são apresentados em cinco formas que são: auto-preservação, aquisição, busca de alimento,reprodução e domínio.

      A alma e o sangue

    Ao olharmos para as Escrituras Sagradas, podemos observar que Deus deixa a ordem para que as pessoas não comam sangue ou carne sangrando, conforme o texto de Levítico capítulo 17 a partir do versículo 10, e esta ordem foi dada por pelo menos dois motivos: 1º Como ato de higiene e 2º Como ato religioso, pois alguns entendiam que comendo o sangue dos animais estariam aumentando sua vitalidade, fato este que contraria o principio de um Deus que é o dispensador da vida.

    Um fato importante que precisamos levar em conta quando falamos de alma e sangue, é que o sangue num contexto geral quando referido aos animais representa a vida de modo literal, pois o ciclo final dos animais é a morte carnal ou seja, a vida dos animais bem como seu sangue estão limitados a morte física e definitiva, em contrapartida isto não se aplica aos seres humanos, pois nosso ciclo não se encerra com a morte carnal e por isso nos seres humanos a vida não é o sangue, pois isto nos resumiria a uma vida limitada, entendemos então que o sangue é a vida para que seja vivida através do corpo, enquanto a alma é a vida para ser vivida aqui e na eternidade.

       A alma e o coração

     A palavra coração tem grande destaque nas escrituras sagradas, apresentando-se por 820 vezes ao longo de toda a Bíblia,se levado em consideração o aspecto físico para a palavra coração, vamos observar que este é sem dúvida um órgão de suma importância para o corpo humano, por ser ele o responsável pelo bombeamento do sangue por todo o corpo, e esse é o processo que vai alimentar as células do organismo humano, se fisicamente o coração tem tão elevada importância, vale lembrar que espiritualmente o coração tem também seu papel fundamental, pois este tende a denotar a alma e  segundo se supõe,o coração é a sede de uma grande gama de atividades volitivas,intelectuais e emotivas que mostram o homem visto internamente, ou seja o que não pode ser visível materialmente aos olhos são revelados externamente através destas atividades.

    A Bíblia nos apresenta o coração como representante da vida, como diz o texto de  Pv 4:23 “ sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida”.

    A Bíblia nos apresenta ainda o coração como órgão do corpo sendo a sede da vida física ( Sl 38:10 e 11; Is 1:5),e sede das emoções, tais como: alegria (Dt 28:48), dor (Jr 4:19), tranqüilidade (Pv 14:30) e etc...

    O coração é classificado pelo doutor Wheeler Robinson em vários sentidos, que devemos levar em conta tais como: físico ou figurado, personalidade e vida íntima(caráter em geral),estados emotivos de consciência, atividade intelectual, volição ou propósito e também como sendo a natureza humana,entendemos assim que devido a sua grande importância física e espiritual, o coração sempre está em foco em qualquer atividade

      A alma e a imortalidade        

    Entendemos que corpo e alma estão unidos apenas até a morte física, pois nosso corpo físico é mortal e sua jornada se encerra quando descemos a sepultura, enquanto a alma permanece na eternidade, por ser ela imortal.

    Porém quando nos referimos a imortalidade da alma, devemos sempre lembrar que essa imortalidade é natural e não a imortalidade no sentido próprio que é possuída somente por Deus, esta imortalidade natural nos ensina que a alma continua a existir após a morte em sua individualidade e consciência.

    Existem três provas consideradas mais evidentes, que tornam essa definição de alma imortal uma verdade, e são elas: a prova metafísica, a prova moral e a prova psicológica, além disso o criador em sua sabedoria não destruiria sua obra a não ser por uma condição de rebeldia dela contra Deus, ainda sim o texto bíblico que nos dá base para esta afirmação que se encontra em Mateus 10:28, no contexto onde aparece o termo “perecer” não significa uma aniquilação e sim uma existência sem Deus.

   Concluímos então nosso pensamento de uma alma imortal que não será destruída por Deus, mas que continuará sua existência no mundo espiritual, porém esta existência será dividida em duas formas que estarão diretamente condicionadas ao seu caminho percorrido aqui na Terra, algumas terão o céu como destino por terem percorrido seu caminho na Terra segundo os mandamentos do Senhor, enquanto o destino das almas daqueles que optaram em traçar um caminho diferente será o inferno.

    A alma volta do mundo invisível?

  O texto de I Samuel 28 a partir do versículo 1, nos relata o momento em que Saul vai consultar a Pitonisa de En-Dor, e este texto vai nos trazer um dos momentos mais polêmicos da bíblia sagrada,não por sua veracidade e sim por sua má interpretação por parte de alguns, mas o próprio texto nos comprova em vários versículos que Samuel não voltou para falar com Saul, pois ao observarmos o versículo 6, ele nos diz que Saul consultou ao Senhor porém o Senhor não lhe respondeu de forma alguma, já nos versículos 13 e 14 vamos observar  que o “velho da capa” suposto Samuel teria subido da Terra e esta é outra prova de que aquele não poderia ser o Profeta Samuel, pois segundo todo um contexto bíblico podemos afirmar que Samuel encontrava-se no Seio de Abraão(Paraíso) e inclusive no texto de Lucas no capítulo 16 e versículo 22 e 23 vamos observar que na história do rico e Lázaro, os dois encontram-se em locais opostos, pois o versículo 22 nos diz que o rico encontrava-se num lugar baixo(Hades) e já o versículo 23 nos diz que o rico”ergueu os olhos” para contemplar Lázaro que estava no Paraíso(Seio de Abraão), e estes são apenas dois dos diversos trechos e textos bíblicos, que nos dão base para afirmarmos que de fato Samuel não voltou do “mundo invisível” para se comunicar com Saul.

  Com base nos textos bíblicos apresentados pelo livro, entendemos ainda que o nosso Deus não compactua e nunca compactuou com tais práticas, ao contrário disso, vários textos bíblicos nos mostra que Deus condena essas práticas, como podemos observar em: Lv 19:31 ” Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o SENHOR vosso Deus”, e também em Dt 18: 10-12 “Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti.” Além disso entendemos ainda que, a não ser por ocasião do arrebatamento da Igreja aqui na Terra, aqueles que partiram para o Paraíso, a estar com Deus, jamais voltarão aqui.

 

Que o Senhor abençoe sua vida!!!

Pr. Carlos Leandro Fernandes

      

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